Apresentação

Turbina – s.f. motor cujo movimento
é provocado pelo impulso de uma
corrente de qualquer fluido (água,
ar, vapor, gases quentes etc).
in Dicionário da Porto Editora

Se a criação for fluido e nós um motor, deste movimento se dará impulso a uma corrente

Turbina Associação Cultural é uma associação constituída com artistas e para os artistas.

Começou por editar discos (a banda sonora do espetáculo Giroflé do grupo Circolando; a banda sonora do espetáculo “A Cidade dos que Partem” do Teatro da Palmilha Dentada; a estreia discográfica do ex Ornatos Violetas Nuno Prata e as aventuras dos seus parceiros de grupo, individuais de Manel Cruz (Foge Foge Bandido) e colectivas no caso de Peixe com os Zelig e o disco “Joyce Alive”.
A música instrumental com os “Lufa-Lufa” e o disco Foledad e N.A.C.O. (Nunca Acordo Como Antes) de Miguel Ramos, os discos de estreia dos Holy Nothing (Boundaries e Hypertext) e Quelle Dead Gazelle (Maus Lençóis) completam o panorama. Os discos “Ao Longe já se Ouvia das “Sopa de Pedra” e a estreia dos Hitchpop, e o primeiro disco a solo do multifacetado Manel Cruz “Vida Nova” bem como o disco “20.000 éguas submarinas” de Rui Reininho e o vinil ENTRE ANJO E ANIMAL de Miguel Ramos são as suas mais recentes aventuras discográficas.
Brevemente sairá o novo disco de Fred Menos, Mais do Menos.

No campo da criação cénica assegurou a produção executiva dos espectáculos “Motofonia”, “Nana Nana” e “Photomaton”, de Fernando Mota e “Funâmbulo” de João Cravo Cardoso e fez a gestão do projecto “Rendez-Vous” de Vítor Hugo Pontes.

No campo da edição editou o livro “Crónicas da Minha Tia de África” de Elisa Santos, as peças teatrais de Ricardo Alves e Salgueirinho Maia (Teatro da Palmilha Dentada) “Armadilha para Condóminos” e “A Cidade dos que Partem”. E editou o livro/álbum Inquietação – Homenagem a José Mário Branco da autoria do músico e artista plástico KiNO.

No âmbito da edição também publicou as bandas desenhadas de Marco Mendes “Diário Rasgado 2007-2012”; “Anos Dourados” e “Zelig” (premida como a melhor obra de BD no Festival da Amadora de 2015) bem como a recolha das “Crónicas de Arquitectura” de Pedro Burgos. Recuperou numa edição integral o mítico “O Espião Acácio” de Fernando Relvas , obra maior dos anos 80 editada inicialmente no Tintin português e, também, “Memória da Crise” do espanhol Daniel Casal del Rey com argumento de 5 autores portugueses que – após um Work shop de argumento – escreveram histórias especificamente para esta publicação; “A Abolição do Trabalho” adaptação do texto do anarquista Bob Black pelo desenhador Bruno Borges; “Tutti Frutti” recolha das BD’s diárias que em 2018 Marco Mendes publicou no Jornal de Notícias.
Recentemente, e já em colaboração com a editora A SEITA, voltou à obra de Fernando Relvas com a edição de “Concerto para Oito Infantes e Um Bastardo”; mas também uma Homenagem à BD Portuguesa – Variantes e o novo livro de Marco Mendes “Juventude”.

No campo do agenciamento e produção de espectáculos a Turbina trabalha ou trabalhou com diversos artistas e grupos musicais (Manel Cruz; Peixe; Holy Nothing; Sopa de Pedra; Evols; Bezegol; Quelle Dead Gazelle; Os 7 Magníficos; etc), e colaborou com diferentes festivais (NOS Primavera Sound; VODAFONE Paredes de Coura; MIMO Amarante, NOS Em Debandada, entre muitos outros). Para a Câmara Municipal do Porto assumiu a direcção de produção e a coordenação executiva do projecto OUPA.

Já este ano de 2023 está a trabalhar com o Teatro Nacional D. Maria II no âmbito da sua Odisseia Nacional e para 2024 tem um projecto com os artistas plásticos Ana Torrie e Samuel Ornelas para apresentação no Museu do Côa.